Carta aberta do Capítulo Geral da Congregação dos Filhos do Santíssimo Redentor aos Bispos, Padres, Religiosos e fiéis católicos reunido em Papa Stronsay, Escócia, Santa Terezinha do Menino Jesus, aos 3 de Outubro – São Geraldo Majella, aos 16 deOutubro de 2025

Congregação dos Filhos do Santíssimo Redentor Redentoristas Transalpinos

Carta aberta do Capítulo Geral da Congregação dos Filhos do Santíssimo Redentor aos Bispos, Padres, Religiosos e fiéis católicos reunido em Papa Stronsay, Escócia, Santa Terezinha do Menino Jesus, aos 3 de Outubro – São Geraldo Majella, aos 16 deOutubro de 2025

Caros fiéis, Viva Jesus nosso amor e Maria, nossa esperança! É com um coração pesado e com grande tristeza que escrevemos a todos. O que nos une é o nosso grande amor a nossa Santa Mãe e Esposa de Cristo, a Igreja Católica, por quem os mártires derramaram o seu sangue e os santos deram suas vidas. É este amor que nos força a expressar uma verdade que é difícil, mas essencial. (Luc. 12, 4-9) Assim como os senhores, nós também entretivemos uma grande esperança por muitos anos. Nós acreditávamos que era possível viver como fiéis filhos da Tradição dentro das estruturas da Igreja moderna. Nós acreditávamos que as antigas e belas tradições de nossa Fé, sobretudo a Missa Tradicional de sempre, seriam dadas de volta a nós legitimamente. Isto nos deu esperança, especialmente durante o tempo de Bento XVI. Nós esperávamos confiantemente que seria possível praticarmos a fé de nossos pais na Igreja. Nós não sabíamos o quanto errado estávamos! Após anos de provações e de experiência nós chegamos à triste conclusão de que a Fé Católica Tradicional, a Fé de todos os tempos e de todos os Santos é incompatível com a nova e moderna Igreja, fruto do Concílio Vaticano II. Estas coisas simplesmente não podem coexistir em um mesmo corpo. Já que nós profundamente amamos e honramos a Missa Tradicional e não podemos renunciar a Santa Missa dos séculos e dos Santos, esta nova Igreja não nos quer. Por causa de nossa fidelidade, nós fomos considerados como teimosos, difíceis e rebeldes; desenganos e caluniados numa infinita aspereza. Esta carta é um apelo a todos aqueles que sentem que há algo tremendamente errado na Igreja ou que pensam que a a nova Igreja e a Fé imutável podem coexistir pacificamente. Ai! Permitam-nos declarar a triste verdade de que a nossa experiência claramente mostra isto como sendo impossível. Certamente esta nova Igreja chocaria todos os Santos Papas, que constantemente declararam que o indiferentismo religioso é um mal muito grande, absolutamente incompatível com a Fé Católica. Nós lhe asseguramos que não seremos cúmplices pelo nossos silêncio diante desta contínua destruição da Igreja. Nós precisamos falar algo em algum momento, e que melhor momento que agora? Depois de 17 anos como uma comunidade dentro das estruturas da Igreja, nós fomos continuamente isolados e perseguidos. Particularmente, nos últimos anos, o Bispo de Christchurch nos fez ser como a rejeição e a escória da terra. Por seus numerosos decretos e seu recurso a Roma, ele buscou expulsar nossos monges de sua diocese. Ele quer exilar para sempre de suas famílias e de seu país quinze vocações nativas. Nós declaramos que um dever maior nos proíbe isso. Enquanto ainda houver uma única alma que nos peça o Santo Sacrifício da Missa, os Sacramentos e auxílio espiritual, pela graça de Deus, nós não desertaremos nosso posto. O Bom Pastor nos compele a entregar nossas vidas por Suas ovelhas e manter o lobo faminto longe. É o nosso dever de caridade, segundo a Teologia e a Lei Canônica. Por quê? Porque a corrente de comando foi quebrada. A autoridade, na Igreja, é ministerial (servir a Nosso Senhor), não absoluta (fazer o que quisermos): ela obriga porque ela é em si obrigada a Cristo, ao depósito da Fé, ao Magistério Constante. Quando um superior retira-se de sua obediência a Cristo Rei, seu comando não é mais o braço de Cristo, mas uma mera ação humana. (S.T., IIa Iiae, q. 104, a. 5). Estes prelados desobedecem a Deus. E então, tendo estilhaçado a corrente do comando de Deus, eles tentam invocar a obediência religiosa sobre matérias que destroem a Igreja e tiram a Santa Missa. Tolle Missam, Tolle Ecclesiam – Tire a Missa, destrua a Igreja (Lutero). Não! Nós devemos obedecer a Deus antes de obedecer ao homem. Portanto, abraçando com força e energia a nossa profunda comunhão com nossa Santa Mãe, a Igreja, nosso dever diante de Nosso Senhor Jesus Cristo e diante das almas demanda que nós declaremos que: Repudiamos Amoris Laetitiae, que permite a Sagrada Comunhão a casais vivendo em pecado. Repudiamos Traditionis Custodes, que persegue a Missa e os Católicos. Repudiamos Fiducia Supplicans, que permite a bênção de pares do mesmo sexo. Repudiamos o “Documento sobre a Fraternidade Humana”, que declara que Deus quer todas as religiões. Repudiamos a falsa teologia das “igrejas irmãs” e da “comunhão parcial”. Repudiamos os falsos pastores que triunfalmente entronizaram o ídolo da Pachamama na Basílica de São Pedro. Repudiamos a Francisco pedindo perdão pelo herócio católico que jogou este ídolo no rio Tibre. Repudiamos o flagelo do indiferentismo religioso na Nova Zelândia e em toda a Igreja. Repudiamos o ato dos Bispos da Nova Zelândia de fechar as igrejas e negar os Sacramentos, covardemente submetendo-se à opressão do Covid-19. Repudiamos o Bispo de Christchurch recebendo, na Quarta-feira de Cinzas, as cinzas do bispo anglicano de Christchurch. Repudiamos a corrupção das crianças e o escândalo dado aos inocentes pelos maus programas catequéticos. Repudiamos a Francisco ensinando que todas as religiões são línguas diferentes e perguntando “se o meu Deus é mais importante que o seu?” Repudiamos o silêncio daqueles bispos que falharam a se levantar contra tal traição da Fé. Repudiamos a Igreja Sinodal como diferente da Divina constituição da Igreja Católica. Repudiamos a atual destruição e humilhação da Santa Madre Igreja. Repudiamos a todos os ataques que menosprezam a Igreja em seu dogma, moral, Sacramentos e disciplina com o novo culto do homem. A todos os que lêem isto: Até quando esta porcaria vai durar? Qualquer que seja o custo, nós diremos com o Apóstolo: Seja anátema! A todos os que lêem isto: Até quando esta porcaria vai durar? Qualquer que seja o custo, nós diremos com o Apóstolo: Seja anátema! “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie um Evangelho diferente daquele que vos temos anunciado, seja anátema. Como já vo-lo dissemos, agora de novo o digo: se alguém vos anunciar um Evangelho diferente daquele que recebestes, seja anátema.” (Gal 1, 8-9) Não permaneçam em silêncio! Defendam a Fé de nossos Pais! “Ainda que todas as nações pertencentes ao reino do rei lhe obedeçam, de tal sorte que cada um se aparte do Jugo da lei de seus pais e se submeta às ordens do rei, eu, meus filhos e meus irmãos seremos fiéis à Aliança dos nossos pais.” (I Mac 2, 19-20) “Pelo contrário, está escrito (Atos 5, 29): É preciso obedecer a Deus antes dos homens. Às vezes as coisas que são comandadas pelo superior são contra Deus. Portanto, superiores não podem ser obedecidos em tudo.” – Sto. Tomás de Aquino (S.T., IIa Iiae, q. 104, a. 5) Expecta Dominum, Viriliter Age et Confortetur cor tuum. Espera no Senhor, haja virilmente e conforte-se o teu coração. (Salmo 26, 14) Gaude, Maria Virgo... Alegrai-Vos, ó Virgem Maria; Vós sozinha destruístes todas as heresias do mundo.

Signatures: Fr Michael Mary. F.SS.R.Fr Anthony Mary, F.SS.R.Br Nicodemus Mary, F.SS.R.Br Paul Mary, F.SS.R.Br Dominic Mary, F.SS.R.Fr Magdala Maria, F.SS.R.Fr Martin Mary, F.SS.R.Br Xavier Maria, F.SS.R. Br Alfonso Maria, F.SS.R.Fr Seelos Maria, F.SS.R.Fr Celestine Maria, F.SS.R.Br Maksymilian Maria, F.SS.R.Br Charles-Marie, F.SS.R.Br Damasus Maria, F.SS.R.Br Bogumił Maria, F.SS.R.Br Francisco Maria, F.SS.R.Br Ernest Maria, F.SS.R. Br Hyacinth Maria, F.SS.R.Br Gabriel Maria, F.SS.R.Br Dysmas.Br Ignatius Maria.Br Aloysius Maria.Br Zacchaeus Maria.Br Gerardo.Br William.

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